Nesta quinta-feira (05), o Base27 realizou o “Base Talk – Desvendando Tendências: Panorama do Mercado e Desafios Empresariais”. Exclusivo para líderes da comunidade B27, o encontro teve como objetivo explorar as tendências emergentes que estão moldando o futuro do mercado e discutir os principais desafios enfrentados por organizações e líderes das empresas mantenedoras do Base27 em um cenário econômico em constante transformação.
O evento aconteceu pela manhã e contou com a presença de Michele Janovik, CEO do Base27, Estefany Castro, Head de Inovação e Estratégia da Fortes Engenharia, Daniel Rodrigues Alves e Léo Redondo, CEO e CIO da Innoway by Semente, a primeira aceleradora dedicada à construção de culturas de inovação. Juntos, os profissionais da parceira do Base27 compartilharam suas experiências de décadas trabalhando em multinacionais e startups de diferentes segmentos e países.
Dados de mais de 300 empresas na Base Innoway by Semente apontam que 72% das empresas ainda não integraram plenamente inovação as suas culturas e 64% dos negócios correm o risco de sumir ou perder por negligenciar seu potencial de inovação.
Daniel Rodrigues Alves, com mais de 26 anos de experiência liderando iniciativas de inovação em empresas como Gillette, Hewlett-Packard, Domino’s Pizza e Colgate Palmolive, trouxe para a discussão a importância de construir culturas organizacionais centradas em propósito.
“Nós nascemos inovadores e criativos. O que acontece? A gente não consegue evoluir. Há quebra. Você pode ter o melhor planejamento, se você não engaja as pessoas não há execução. Competitividade, produtividade e crescimento é tudo o que uma empresa precisa”, destaca
Léo Redondo, CIO da Innoway by Semente, compartilhou suas experiências práticas em impulsionar resultados inovadores em corporações e startups, com destaque para sua atuação em empresas como Bradesco, Natura, Unilever e Zurich.
O especialista enfatizou como a inovação deve ser tratada como um processo contínuo e não como um evento isolado, propondo abordagens práticas para promover a transformação nas empresas e enfrentar os desafios empresariais de forma estratégica e criativa.
“Não adianta capacitar o time em Scrum, Crumbum, métodos-ágeis, Design Thinking, se no alto da empresa, a liderança dizer que o método não se aplica ali. Então a liderança tem que ser o exemplo e tem que entender esse vocabulário, essa ferramenta, essa cultura, permitir e criar um ambiente que favoreça essas práticas”, ressalta.