Entre março e abril, milhares de empreendedores do ecossistema de inovação estiveram voltados para o South Summit Brazil e o Web Summit Rio. De volta ao Espírito Santo, as empresas mantenedoras do Base27 se reuniram, nesta quinta-feira (25), para discutir os principais temas presentes nos eventos e compartilhar os negócios e insights alcançados em Porto Alegre e Rio de Janeiro.
O “Base Talk – Por dentro das Tendências de 2024” foi conduzido por lideranças da própria comunidade B27 que estiveram nos eventos. O Base27 recebeu Walter Maia, Diretor de Investimentos e Participações da Timenow, Marinnah Conventi, Head da Innovation Factory da EDP, Fernando Corteletti, Analista Administrativo Financeiro do Base27, e Eduarda Laignier Moraes, Gestora de Projetos de Inovação da Fortes Engenharia.
O South Summit é um evento que começou na Espanha, chegou ao Brasil em 2022 e tem o objetivo de ser referência em inovação através do empreendedorismo, da inovação aberta, da criação de ecossistemas e das oportunidades de negócio. Já o Web Summit foi fundado em Dublin em 2009 e é o maior evento de tecnologia do Brasil, reunindo fundadores de empresas, CEOs de startups, políticos, investidores e referências culturais e da mídia para falar sobre o futuro da indústria tech.
A edição deste ano do South Summit finalizou com 23,5 mil pessoas, enquanto o Web Summit Rio contou com um público de 34 mil pessoas. Marinnah Conventi, Head da Innovation Factory da EDP, foi nos dois de mente aberta para se conectar com empreendedores de olho na descarbonização e boas práticas em ESG sustentabilidade.
“Quando você vai para um Web Summit, o que você pode ter de expectativa é: você vai conhecer um pouco de tudo do que está acontecendo. Quando você vai para o South Summit, você consegue aprofundar em temas que sejam relevantes dentro da estratégia do seu negócio. Em ambos os eventos você vai se conectar com startups, empreendedores e outras empresas”, destaca.
Entre as tendências, as empresas buscaram visualizar como a inteligência artificial pode auxiliá-las com soluções. A Fortes Engenharia, por exemplo, objetiva ter a menor equipe presencial com a maior fluência tecnológica.
Eduarda Laignier Moraes, Gestora de Projetos de Inovação da Fortes Engenharia, destacou a atenção da empresa mantenedora do Base27 com a produtividade.
“Teve uma palestra do presidente da Google Brasil em que ele fala que não seremos substituídos por robôs. Temos que trabalhar com a inteligência artificial para que ela seja nossa assistente. Não seremos substituídos dessa forma, os trabalhos irão mudar. Se a pessoa tem um trabalho mais operacional, essa pessoa precisa de uma corrida de aprendizado para ter uma visão mais analítica e estrategica”, lembra.
Na comunidade B27, a Timenow tem diversos projetos que envolvem inteligência artificial. A empresa tem uma área especializada no desenvolvimento de novos negócios e entende que a IA Generativa consegue fazer uma avaliação de mercado para uma solução de maneira muito mais ágil do que via entrevista de pessoas.
Walter Maia, Diretor de Investimentos e Participações da Timenow, acredita na inteligência artificial para atingir números cada vez maiores de entrega.
“Hoje você já vê a utilização de IA Generativa não só no trabalho de Copilot fazendo atividades mais simples, mas já começando a falar de IA Generativa ajudando a construir estratégias de inovação. Já começa a ter uma aplicação mais robusta”, afirma.