O Base27, em parceria com a UniCTE (Universidade Setorial da Construção), promoveu nesta quarta-feira (28) o “Base Talk: Os Desafios do Setor da Construção e a Importância da Qualificação Profissional.” O encontro, realizado no Espaço Banestes, trouxe à tona debates essenciais sobre as mudanças que vêm transformando a indústria da construção civil.
O setor, que tradicionalmente enfrenta desafios como baixa produtividade, problemas de qualidade e cumprimento de prazos, passa agora por uma fase de intensa inovação. A digitalização de projetos e canteiros de obras, a industrialização dos processos e a crescente demanda por sustentabilidade são apenas algumas das tendências que ditam o novo ritmo do setor.
Diante dessa transformação, a qualificação profissional tornou-se uma necessidade urgente. Cláudio Luiz Thurler, gestor comercial da UniCTE, destacou a atenção da plataforma digital para com a necessidade de conteúdos práticos e inovadores para equipar profissionais com habilidades e conhecimentos para enfrentar o futuro da construção.
“O ensino também está passando por uma transformação. Se a gente tem esse desafio de atrair os jovens e capacitá-los, o que está crescendo muito no mundo hoje é o smart learning, um ensino inteligente”, destaca.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) da construção teve uma queda de 0,5% em 2023. O desempenho ficou abaixo das expectativas projetadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Em meio a esse cenário, a startup UniCTE é criada, para contribuir com essa capacitação profissional, de colaboradores que atuam nas empresas da cadeia produtiva, incorporadoras, construtoras, projetistas, fabricantes e dos profissionais liberais que têm os seus próprios negócios, projetam e constroem em todo o Brasil.
Cláudio Thurler falou sobre a dificuldade de mão de obra. Na visão do gestor, a formação de profissionais do setor da construção é um problema mundial: “A gente faz com que a pessoa que está fazendo o curso consiga navegar visualmente no curso para que ela tenha flexibilidade. Temos o foco no fazer, então, não é o curso que você vai ouvir alguém falar, o que chamamos de transformismo. A gente provoca a pessoa a resolver desafios”, ressalta.